Melhoria Continua... Ciclo PDCA



O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento ( vendas , compras , engenharia , etc...).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.

Os 4 Passos:
  • Plan (planejamento) : estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessárias para atingir os resultados.
  • Do (execução) : realizar, executar as atividades.
  • Check (verificação) : monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.
  • Act (ação) : Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia , aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas
Ciclo PDCA
Passo 1: PLANEJAR (PLAN)
Este passo é estabelecido com bases nas diretrizes da empresa. Quando traçamos um plano, temos três pontos importantes para considerar:
a) Estabelecer os objetivos, sobre os itens de controle;
b) Estabelecer o caminho para atingi-los;
c) Decidir quais os métodos a serem usados para consegui-los.
Após definidas estas metas e os objetivos, deve-se estabelecer uma metodologia adequada para atingir os resultados.
Há dois tipos de metas:
  • Metas para manter;
  • Metas para melhorar;
Metas para manter
Exemplos de metas para manter Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal . Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.
O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP) . O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.
O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).

Metas para melhorar
Exemplos:"Reduzir o desperdício em 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro."
De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os Procedimentos Operacionais Padrão .

Passo 2: EXECUTAR O PLANO (DO)
Neste passo pode ser abordado em três pontos importantes:
  •  Treinar no trabalho o método a ser empregado;
  •  Executar o método;
  • Coletar os dados para verificação do processo;

Neste passo devem ser executadas as tarefas exatamente como estão previstas nos planos.

Passo 3: VERIFICAR OS RESULTADOS (CHECK) -
Neste passo, verificamos o processo e avaliamos os resultados obtidos:
  • Verificar se o trabalho está sendo realizado de acordo com o padrão;
  • Verificar se os valores medidos variaram, e comparar os resultados com o padrão;
  • Verificar se os itens de controle correspondem com os valores dos objetivos.


Passo 4: FAZER AÇÕES CORRETIVAS (ACT)
Tomar ações baseadas nos resultados apresentados no passo 3;
  •  Se o trabalho desviar do padrão, tomar ações para corrigir-los
  • Se um resultado estiver fora do padrão, investigar as causas e tomar ações para prevenir e corrigi-lo;
  • Melhorar o sistema de trabalho e o método.

Ciclo PDCA para melhorias:
Ciclo PDCA para melhorias
É necessário lembrar que:
  • A melhoria contínua ocorre quanto mais vezes for executado o Ciclo PDCA, e otimiza a execução dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade.
  • A aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e ajustamento do caminho que o empreendimento deve seguir;
  • As melhorias também podem ser aplicadas aos processos considerados satisfatórios; e
  • As melhorias gradativas e contínuas agregam valor ao projeto e asseguram a satisfação dos clientes.

Por: Cristina Labre
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA, Material de estudo do Curso de ISO 9001
Fonte da Imagem: Google

Classificação dos Riscos Ocupacionais:


PPRA- Agentes Químicos.



Consideram-se AGENTES QUÍMICOS, as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias, em forma de poeiras, fumus, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou pela natureza da atividade, eles podem ser classificados de diversas formas,  sólida, líquida e gasosa.
Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser classificados em:
Aerodispersoides 
  •  poeiras (Produzidas  por ruptura de partículas maiores), 
  • fumos (Produzidas por condensação de vapores metálicos), 
  • fumaça (Partículas combinadas com gases),
  • névoas (Partículas líquidas, Ex: por em processo “spray”),
  • neblinas (Partículas produzidas por condensações de vapores).
Gases e vapores
De acordo com a definição dada pela Portaria n.º 25, que alterou a redação da NR-09, "são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
São os riscos gerados por agentes que modificam a composição química do meio ambiente. Por exemplo, a utilização de tintas á base de chumbo introduz no processo de trabalho um risco do tipo aqui enfocado, já que a simples inalação de tal substância pode vir a ocasionar doenças como o saturnismo.
Tal como os riscos físicos, os riscos químicos podem atingir também pessoas que não estejam em contato direto com a fonte do risco, e em geral provocam lesões mediatas (doenças). No entanto, eles não necessariamente demandam a existência de um meio para a propagação de sua nocividade, já que algumas substâncias são nocivas por contato direto."
Vias de penetração  no organismo:

  • Aparelho respiratório,
  • Pele,
  • Aparelho digestivo. 
Tabela de Fatores de Riscos


Doenças
Agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional
Faringite Aguda, não especificada ("Angina Aguda", "Dor de Garganta")
  • Bromo
  • Iodo
Laringotraqueíte Aguda
  • Bromo
  • Iodo
Outras Rinites Alérgicas
  • Carbonetos metálicos de tungstênio sinterizados Cromo e seus compostos tóxicos Poeiras de algodão, linho, cânhamo ou sisal.
  • Acrilatos Aldeído fórmico e seus polímeros
  • Aminas aromáticas e seus derivados
  • Anidrido ftálico
  • Azodicarbonamida
  • Carbetos de metais duros: cobalto e titânio
  • Enzimas de origem animal, vegetal ou bacteriano
  • Furfural e Álcoól Furfurílico
  • Isocianatos orgânicos
  • Níquel e seus compostos
  • Pentóxido de vanádio
  • Produtos da pirólise de plásticos, cloreto de vinila, teflon
  • Sulfitos, bissulfitos e persulfatos
  • Medicamentos: macrólidos; ranetidina ; penicilina e seus sais; cefalosporinas
  • Proteínas animais em aerossóis
  • Outras substâncias de origem vegetal (cereais, farinhas, serragem, etc.)
  • Outras susbtâncias químicas sensibilizantes da pele e das vias respiratórias
Rinite Crônica
  • Arsênico e seus compostos arsenicais
  • Cloro gasoso
  • Cromo e seus compostos tóxicos
  • Gás de flúor e Fluoreto de Hidrogênio (X
  • Amônia
  • Anidrido sulfuroso
  • Cimento
  • Fenol e homólogos
  • Névoas de ácidos minerais
  • Níquel e seus compostos
  • Selênio e seus compostos
Faringite Crônica
  • Bromo
Sinusite Crônica
  • Bromo
  • Iodo
Ulceração ou Necrose do Septo Nasal
  • Arsênio e seus compostos arsenicais
  • Cádmio ou seus compostos
  • Cromo e seus compostos tóxicos
  • Soluções e aeoressóis de Ácido Cianídrico e seus derivados
Perfuração do Septo Nasal
  • Arsênio e seus compostos arsenicais
  • Cromo e seus compostos tóxicos
Laringotraqueíte Crônica
  • Bromo
Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui: "Asma Obstrutiiva", "Bronquite Crônica", "Bronquite Asmática", "Bronquite Obstrutiva Crônica")
  • Cloro gasoso
  • Exposição ocupacional à poeira de sílica livre
  • Exposição ocupacional a poeiras de algodão, linho, cânhamo ou sisal
  • Amônia
  • Anidrido sulfuroso
  • Névoas e aerossóis de ácidos mineral
  • Exposição ocupacional a poeiras de carvão mineral
Asma
  • Mesma lista das substâncias sensibilizantes produtoras de Rinite Alérgica
Pneumoconiose dos Trabalhadores do Carvão
  • Exposição ocupacional a poeiras de carvão mineral
  • Exposição ocupacional a poeiras de sílica-livre
Pneumoconiose devida ao Asbesto (Asbestose) e a outras fibras minerais
  • Exposição ocupacional a poeiras de asbesto ou amianto
Pneumoconiose devida à poeira de Sílica (Silicose)
  • Exposição ocupacional a poeiras de sílica-livre
Beriliose
  • Exposição ocupacional a poeiras de berílio e seus compostos tóxicos
Siderose
  • Exposição ocupacional a poeiras de ferro
Estanhose
  • Exposição ocupacional a poeiras de estanho
Pneumoconiose devida a outras poeiras inorgânicas especificadas
  • Exposição ocupacional a poeiras de carboneto de tungstênio
  • Exposição ocupacional a poeiras de carbetos de metais duros (Cobalto, Titânio, etc.)
  • Exposição ocupacional a rocha fosfática
  • Exposição ocupacional a poeiras de alumina (Al2O3) ("Doença de Shaver")
Pneumoconiose associada com Tuberculose ("Silico-Tuberculose")
  • Exposição ocupacional a poeiras de sílica-livre
Doenças das vias aéreas devidas a poeiras orgânicas : Bissinose , devidas a outras poeiras orgânicas especificadas
  • Exposição ocupacional a poeiras de algodão, linho, cânhamo, sisal
Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica : Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro) ; Bagaçose ; Pulmão dos Criadores de Pássaros ; Suberose ;Pulmão dos Trabalhadores de Malte ; Pulmão dos que Trabalham com Cogumelos ; Doença Pulmonar Devida a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação do Ar ; Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas a Outras Poeiras Orgânicas ; Pneumonite de Hipersensibilidade Devida a Poeira Orgânica não especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca SOE; Pneumonite de Hipersensibilidade SOE
  • Exposição ocupacional a poeiras contendo microorganismos e parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxicos
  • Exposição ocupacional a outras poeiras orgânicas
Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda")
  • Berílio e seus compostos tóxicos
  • Bromo
  • Cádmio ou seus compostos
  • Gás Cloro
  • Flúor ou seus compostos tóxicos
  • Solventes halogenados irritantes respiratórios
  • Iodo
  • Manganês e seus compostos tóxicos
  • Cianeto de hidrogênio
Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores (Edema Pulmonar Químico)
  • Berílio e seus compostos tóxicos
  • Bromo
  • Cádmio ou seus compostos
  • Gás Cloro
  • Flúor e seus compostos
  • Solventes halogenados irritantes respiratórios
  • Iodo
  • Cianeto de hidrogênio
Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS)
  • Bromo
  • Cádmio ou seus compostos
  • Gás Cloro
  • Solventes halogenados irritantes respiratórios
  • Iodo
  • Cianeto de hidrogênio
  • Amônia
Afeccções respiratórias crônicas devidas à inalação de gases, fumos, vapores e substâncias químicas: Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso, Fibrose Pulmonar Crônica
  • Arsênico e seus compostos arsenicais
  • Berílio e seus compostos
  • Bromo
  • Cádmio ou seus compostos
  • Gás Cloro
  • Flúor e seus compostos
  • Solventes halogenados irritantes respiratórios)
  • Iodo
  • Manganês e seus compostos tóxicos
  • Cianeto de hidrogênio
  • Ácido Sulfídrico (Sulfeto de hidrogênio)
  • Carbetos de metais duros
  • Amônia
  • Anidrido sulfuroso
  • Névoas e aerossóis de ácidos minerais
  • Acrilatos
  • Selênio e seus compostos
Pneumonite por Radiação (manifestação aguda) e Fibrose Pulmonar Conseqüente a Radiação (manifestação crônica)
  • Radiações ionizantes
Derrame pleural
  • Exposição ocupacional a poeiras de Asbesto ou Amianto
Placas pleurais
  • Exposição ocupacional a poeiras de Asbesto ou Amianto
Enfisema intersticial
  • Cádmio ou seus compostos
Transtornos respiratórios em outras doenças sistêmicas do tecido conjuntivo classificadas em outra parte ): "Síndrome de Caplan"
  • Exposição ocupacional a poeiras de Carvão Mineral
  • Exposição ocupacional a poeiras de Sílica livre
CONTROLE DE EMERGÊNCIA
 Vazamento:
  • - Evacue a área atingida, só permitindo a entrada de pessoas com EPI adequado.
  • - Ventile o local e remova toda fonte de ignição ou calor
  • - Afaste as substâncias que podem oferecer perigo quando em contato com os sais de cianetos (ver item "Manuseio").
  • - Derramamento de sais de cianeto sólidos devem ser removidos para um recipiente limpo e seco, com auxílio de uma pá, imediatamente após o acidente.
  • - Pequenos vazamentos de soluções de cianetos devem ser limpos com grande quantidade de água. Em caso de grandes vazamentos, represe o líquido para posterior tratamento (ver item "tratamento de resíduos").
Incêndio
  • - Evacue o local.
  • - Desligue a rede elétrica.
  • - Remova os recipientes contendo os sais de cianeto para local seguro e ventilado.
               ATENDIMENTO DE URGÊNCIA
Contato com os Olhos:
  • Lave os olhos imediatamente com grande quantidade de água, levantando ocasionalmente as pálpebras inferior e superior (use lava-olhos).
 Contato com a Pele:
  • Remova a roupa e os sapatos contaminados. Lave o local com sabão e água em abundância.
Inalação:
  • Remova a vítima para local arejado, mantendo-a calma e deitada. Em caso de parada respiratória, inicie imediatamente a respiração artificial.
 Ingestão Acidental:
  • Se a pessoa estiver consciente, induza o vômito, introduzindo o dedo na garganta ou dando água morna até que o vômito fique bem claro. Não de nada pela boca para uma pessoa inconsciente.
        Em todos os casos, chame um médico imediatamente!

Por: Cristina Labre
Fonte da Imagem: Google
Fonte da pesquisa: NR 9,e material de trabalho feito na época do curso.

PPRA - Agentes Físicos.

PPRA - (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) é um conjunto de ações visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
NR 9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos 
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de 
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de 
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhado.

A pauta de hoje é;  Riscos Fisicos
São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como:
  • - Ruídos
  • -  Temperaturas excessivas;
  • -  Vibrações;
  • -  Pressões anormais;
  • -  Radiações;
  • -  Umidade.
Ruídos
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou gradualmente.
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
Limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente

Nível de ruído dB (A) Máxima exposição diária permissível
  • 85 = 8 horas    
  • 86 = 7 horas    
  • 87 = 6 horas    
  • 88 = 5 horas    
  • 89 = 4 horas e 30 minutos    
  • 90 = 4 horas    
  • 91 = 3 horas e 30 minutos    
  • 92 = 3 horas    
  • 93 = 2 horas e 40 minutos    
  • 94 =2 horas e 40 minutos    
  • 95 = 2 horas    
  • 96 = 1 hora e 45 minutos    
  • 98 =1 hora e 15 minutos    
  • 100 = 1 hora    
  • 102 = 45 minutos    
  • 104 = 35 minutos    
  • 105 = 30 minutos    
  • 106 =25 minutos    
  • 108 = 20 minutos    
  • 110 = 15 minutos    
  • 112 = 10 minutos    
  • 114 = 8 minutos    
  • 115 = 7 minutos
 O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando:
  •   fadiga nervosa;
  •  alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias;
  • hipertensão;
  •  modificação do ritmo cardíaco;
  •   modificação do calibre dos vasos sanguíneos;
  •   modificação do ritmo respiratório;
  • perturbações gastrointestinais;
  •   diminuição da visão noturna;
  •  dificuldade na percepção de cores.
Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda temporária ou definitiva da audição. Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes medidas:
  • -  Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de ruído; isolamento de ruído.
  • -  Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) (no caso, protetor auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar.
  • -  Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho, revezamento.
  • -  Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de conscientização.
  • -  Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso.
Vibrações
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser nocivas ao trabalhador.
As vibrações podem ser:
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas.


Consequências
  • Alterações neurovasculares nas mãos,
  •  problemas nas articulações das mãos e braços; 
  • Osteoporose (perda de substância óssea). em parte do corpo ou generalizadas.
 As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os motoristas de caminhões, ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares.
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores expostos aos riscos (menor tempo de exposição).
Radiações
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas.

Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou ainda raios laser, microondas, etc.
Efeitos são perturbações visuais,conjuntivites, cataratas, queimaduras, lesões na pele, etc.
Medidas:
  •  Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação como: biombo protetor para operação em solda, Enclausuramento da fonte de radiação: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x.
  • Medidas de proteção individual: Fornecimento de EPI adequado ao risco: avental, luva, perneira e mangote de raspa para soldador , óculos para operadores de forno.
  • Medida administrativa: Dosímetro de bolso para técnicos de raio-x).
  •  Medida médica: exames periódicos.
Temperaturas extremas
Calor Quente:
Altas temperaturas podem provocar:
  • -  desidratação;
  • -  erupção da pele;
  • -  câimbras;
  • -  fadiga física;
  • -  distúrbios psiconeuróticos;
  • -  problemas cardiocirculatórios;
  • -  insolação.
Calor Frio:
Baixas temperaturas podem provocar:

  • -  rachaduras e necrose na pele;
  • -  enregelamento: ficar congelado;
  • -  agravamento de doenças reumáticas;
  • -  predisposição para acidentes;
  • -  predisposição para doenças das vias respiratórias.
  • -  Para o controle das ações nocivas das temperaturas extremas ao trabalhador é necessário que se tome medidas:
  • -  de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
  • -  de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).
Pressões anormais
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos.
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que realizam tarefas em grandes altitudes.
 No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco.
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por mergulhadores.
 Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São usados na construção de pontes e barragens.
A exposição a pressões anormais, pode causar
  •  Ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco e a liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.
  • Barotrauma
OBS: Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser obedecida.

Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de controle.
A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar:
  •  Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias, entre outras.
 Controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva como o estudo de modificações no processo do trabalho,
  •  Colocação de estrados de madeira, ralos para escoamento,
  •  Medidas de proteção individual, como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc.

Por: Cristina Labre
Fonte do texto: NR 9 e Site do MTE
Fonte da Imagem: Google

Sente que sua vida esta estagnada, vivendo por viver, sem motivação, perspectividade de futuro e você esta insatisfeito...

Publicado por Por Uma Vida Com Mais Propósito em Segunda, 11 de janeiro de 2016