Consideram-se AGENTES QUÍMICOS, as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias, em forma de poeiras, fumus, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou pela natureza da atividade, eles podem ser classificados de diversas formas, sólida, líquida e gasosa.
Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser classificados em:
Aerodispersoides
- poeiras (Produzidas por ruptura de partículas maiores),
- fumos (Produzidas por condensação de vapores metálicos),
- fumaça (Partículas combinadas com gases),
- névoas (Partículas líquidas, Ex: por em processo “spray”),
- neblinas (Partículas produzidas por condensações de vapores).
Gases e vapores
De acordo com a definição dada pela Portaria n.º 25, que alterou a redação da NR-09, "são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
São os riscos gerados por agentes que modificam a composição química do meio ambiente. Por exemplo, a utilização de tintas á base de chumbo introduz no processo de trabalho um risco do tipo aqui enfocado, já que a simples inalação de tal substância pode vir a ocasionar doenças como o saturnismo.
Tal como os riscos físicos, os riscos químicos podem atingir também pessoas que não estejam em contato direto com a fonte do risco, e em geral provocam lesões mediatas (doenças). No entanto, eles não necessariamente demandam a existência de um meio para a propagação de sua nocividade, já que algumas substâncias são nocivas por contato direto."
Vias de penetração no organismo:
- Aparelho respiratório,
- Pele,
- Aparelho digestivo.
Tabela de Fatores de Riscos
Doenças | Agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional |
Faringite Aguda, não especificada ("Angina Aguda", "Dor de Garganta") |
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Laringotraqueíte Aguda |
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Outras Rinites Alérgicas |
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Rinite Crônica |
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Faringite Crônica |
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Sinusite Crônica |
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Ulceração ou Necrose do Septo Nasal |
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Perfuração do Septo Nasal |
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Laringotraqueíte Crônica |
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Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui: "Asma Obstrutiiva", "Bronquite Crônica", "Bronquite Asmática", "Bronquite Obstrutiva Crônica") |
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Asma |
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Pneumoconiose dos Trabalhadores do Carvão |
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Pneumoconiose devida ao Asbesto (Asbestose) e a outras fibras minerais |
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Pneumoconiose devida à poeira de Sílica (Silicose) |
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Beriliose |
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Siderose |
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Estanhose |
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Pneumoconiose devida a outras poeiras inorgânicas especificadas |
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Pneumoconiose associada com Tuberculose ("Silico-Tuberculose") |
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Doenças das vias aéreas devidas a poeiras orgânicas : Bissinose , devidas a outras poeiras orgânicas especificadas |
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Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica : Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro) ; Bagaçose ; Pulmão dos Criadores de Pássaros ; Suberose ;Pulmão dos Trabalhadores de Malte ; Pulmão dos que Trabalham com Cogumelos ; Doença Pulmonar Devida a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação do Ar ; Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas a Outras Poeiras Orgânicas ; Pneumonite de Hipersensibilidade Devida a Poeira Orgânica não especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca SOE; Pneumonite de Hipersensibilidade SOE |
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Bronquite e Pneumonite devida a produtos químicos, gases, fumaças e vapores ("Bronquite Química Aguda") |
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Edema Pulmonar Agudo devido a produtos químicos, gases, fumaças e vapores (Edema Pulmonar Químico) |
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Síndrome de Disfunção Reativa das Vias Aéreas (SDVA/RADS) |
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Afeccções respiratórias crônicas devidas à inalação de gases, fumos, vapores e substâncias químicas: Bronquiolite Obliterante Crônica, Enfisema Crônico Difuso, Fibrose Pulmonar Crônica |
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Pneumonite por Radiação (manifestação aguda) e Fibrose Pulmonar Conseqüente a Radiação (manifestação crônica) |
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Derrame pleural |
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Placas pleurais |
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Enfisema intersticial |
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Transtornos respiratórios em outras doenças sistêmicas do tecido conjuntivo classificadas em outra parte ): "Síndrome de Caplan" |
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CONTROLE DE EMERGÊNCIA
Vazamento:
- - Evacue a área atingida, só permitindo a entrada de pessoas com EPI adequado.
- - Ventile o local e remova toda fonte de ignição ou calor
- - Afaste as substâncias que podem oferecer perigo quando em contato com os sais de cianetos (ver item "Manuseio").
- - Derramamento de sais de cianeto sólidos devem ser removidos para um recipiente limpo e seco, com auxílio de uma pá, imediatamente após o acidente.
- - Pequenos vazamentos de soluções de cianetos devem ser limpos com grande quantidade de água. Em caso de grandes vazamentos, represe o líquido para posterior tratamento (ver item "tratamento de resíduos").
Incêndio
- - Evacue o local.
- - Desligue a rede elétrica.
- - Remova os recipientes contendo os sais de cianeto para local seguro e ventilado.
Contato com os Olhos:
- Lave os olhos imediatamente com grande quantidade de água, levantando ocasionalmente as pálpebras inferior e superior (use lava-olhos).
Contato com a Pele:
- Remova a roupa e os sapatos contaminados. Lave o local com sabão e água em abundância.
Inalação:
- Remova a vítima para local arejado, mantendo-a calma e deitada. Em caso de parada respiratória, inicie imediatamente a respiração artificial.
Ingestão Acidental:
- Se a pessoa estiver consciente, induza o vômito, introduzindo o dedo na garganta ou dando água morna até que o vômito fique bem claro. Não de nada pela boca para uma pessoa inconsciente.
Em todos os casos, chame um médico imediatamente!
Por: Cristina Labre
Fonte da Imagem: Google
Fonte da pesquisa: NR 9,e material de trabalho feito na época do curso.
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